Brasil é destaque na ONU por tecnologia em saúde de aeroportos

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Assembleia da ONU discute futuro da aviação e reconhece protagonismo do Brasil em saúde aeroportuária


A Assembleia Geral da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional, agência da ONU para a aviação civil) vai reunir 193 Estados-membros no final de setembro, em Montreal, no Canadá. O encontro, realizado a cada 3 anos, é considerado o principal Fórum Global de definição de políticas para o setor. É nesse espaço que se revisam programas técnicos, econômicos, jurídicos de cooperação, com decisões que impactam diretamente passageiros, companhias aéreas e aeroportos em todo o mundo. A ICAO tem como missão garantir que a aviação mundial funcione como um sistema único e integrado, permitindo que aeronaves de diferentes países operem em condições de padronização segurança.

Nesse contexto, a delegação brasileira terá destaque ao levar soluções inéditas para o debate internacional. A Med+, em parceria com a ABR (Aeroportos do Brasil), vai apresentar o AMU Digital, prontuário médico eletrônico já implantado em 34 terminais, e o Med Truck, um caminhão para formação e atualização de bombeiro de aeródromo. Para Victor Reis, chairman do Grupo Med+, o espaço conquistado pelo Brasil reforça a importância de olhar para além da operação de voos e também de pensar em expansão. “A aviação civil é também uma questão de saúde pública. Ter o Brasil reconhecido como referência nesse tema mostra que podemos contribuir com soluções concretas que elevam o padrão de atendimento ao passageiro e fortalecem a segurança do sistema como um todo. Agora, o desafio é expandir essas soluções para além das fronteiras nacionais, levando nossa experiência a diferentes continentes e adaptando-a a realidades diversas. Acreditamos que a internacionalização dessas iniciativas é o um passo natural, capaz de transformar não apenas a aviação brasileira, mas o próprio padrão global de cuidado com a saúde no transporte aéreo”, afirma.

Além de marcar presença na agenda internacional, o debate também abre caminho para que o Brasil compartilhe experiências e aprenda com práticas de outros países. A integração internacional de dados clínicos entre aeroportos, por exemplo, é um tema que ganha cada vez mais relevância diante do aumento do fluxo global de passageiros e da necessidade de respostas rápidas a emergências médicas. “O objetivo de levar nossas experiências à ONU não é apenas apresentar tecnologia, mas discutir protocolos, avaliar métricas e compreender como o setor pode avançar de forma coordenada. A aviação conecta o mundo e, nesse ambiente, a saúde do passageiro precisa ser vista como prioridade estratégica. A expansão internacional dessas iniciativas fortalece a posição do Brasil como referência e amplia nossa capacidade de impacto”, completa Reis.

Ao inserir soluções brasileiras no debate global, a expectativa é de que o país ajude a influenciar diretrizes internacionais que devem nortear a aviação nos próximos anos. A presença na Assembleia da ICAO reforça a posição do Brasil como ator relevante em um setor que impacta diretamente o turismo, o comércio e a integração de mercados, mas também traz responsabilidades adicionais: ampliar a capacidade de resposta, adotar padrões de excelência e contribuir para que o sistema aéreo mundial funcione de forma cada vez mais seguro, eficiente e integrado.

Fonte: https://abcdoabc.com.br/

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